quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Tudo que ela sabia e dizia o tempo todo é que era preciso se recuperar, mas, a pergunta agora era: recuperar o quê? O que ela nem sabia que um dia havia existido. As configurações da mulher adulta não eram, e talvez nem pudessem ser, todos os sonhos de outrora. Afinal, nós somos aquilo que julgamos ser ou somos a imagem projetada de um sonho? Sonhos esses que são meus ou de outros? A quem, de fato, interessam os sonhos?

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